Enfim trocamos... Ricardo voltou para Curitiba, e eu cheguei hoje ao CED. Encontrei os sapos coachando, a casa vazia de gente, mas cheia das intimidades do Ricardo. Seis estratégias para mergulhar em seu universo Quase Nu: um CD para dançar, outro para “sozinhar”, uma pilha de cuecas vermelhas, Alices e Pinoquios, as “autofotografias”, e um dvd cheio de fotos e vídeos pessoais, com um bônus track da Noiva Cadáver (de Tim Burton). Me sinto acionando meu “estado Zelig” de aproximação do Outro.
A internet não està funcionando, o fogão està sem gás (o que me fez jantar um pacotinho de doritos), alguns problemas domésticos que eu so poderei resolver amanha... mas os sapos estão coachando là fora, e eu não paro de pensar no privilégio de estar aqui, e poder “residir” intensamente nossa pesquisa de linguagem.
Amanha começo o trabalho pràtico em estúdio, hoje vou dormir pensando em contradições... no casamento lindamente tétrico de Victor e Emily. Não me sai da cabeça a frase escrita no quadro do Adler: “linda, uma historia horrível”. ( esses dias falei pro Gustavo que esse seria um ótimo titulo, e ele disse “é mesmo, é o titulo de um texto do Caio Fernando Abreu!” Acho que vamos ter que ler esse texto também...).
(postado hj, dia 26, depois que o Thomas chegou, e com ele a conexão internet...)
Elisabete
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