terça-feira, 3 de março de 2009

Primeiras experiências do Ricardo.

O primeiro grande desafio que tive que enfrentar para dar início às minhas experiências de tradução de quase nu foi o fato de ainda não me sentir amplamente satisfeito com o próprio quase nu enquanto obra.

Muitas dúvidas ainda permeiam a relação que estabeleço com o material levantado no processo de criação (dez 2007 - abril 2008). Como então pensar em estratégias de tradução de algo que ainda se apresenta como obra em processo?
Minha resposta para essa questão é: tratando a obra dessa maneira.
Estou entendendo que pensar as traduções é mais uma forma de continuar pensando o próprio quase nu, revivendo, atualizando.

Tendo esse pensamento como ponto de partida, três propostas tem tomado meu tempo de experimentação. São elas, na ordem que apareceram:

1. UM CONTO. Uma tentativa de ficar quase nu em prosa. Trata-se de um triângulo amoroso entre Alice (aquela que foi pro país das maravilhas), Pinocchio (aquele que é quase um menino de verdade) e Pequeno Príncipe (aquele que mora no asteróide B612). Todos eles são uma versão de mim e são carregados da década de 80, como eu.

2. UMA MÚSICA. O desafio é produzor música a partir de meus desejos de movimento no quase nu. estou procurando produzir músuca a partir de coreografia. Como que invertendo a relação tradicional entre música e dança. Tem um músico me ajudando.

3. DESENHOS. Tenho desenhado bastante. Sou péssimo com desenhos, e essa é a questão. estou investigando formas de me desnudar nesse campo, que não domino, não conheço, mas me interessa.

Tudo está em andamento e ainda não me sinto a vontade ara partilhar resultados com vocês aqui. Mas espero em breve poder fazer isso.

Bom, vamos conversando.

Beijos do Ricardo.

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